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UtilizadorResposta

fbarok

De: VB QUIRES
10/22/2009 5:10:22 PM
NOVA ABORDAGEM AO MAGIC - BUDGET POINTS COMPETETIVE
Lembram-se de quando eram putos e foram pela primeira vez a uma loja de magic com um deck ranhoso que só tinha duas raras que não valiam nada e foram espancados há força toda por decks artilhados com várias dezenas de euros? Bem, para além do vosso primeiro problema ser não saberem jogar, a diferença de preços e consequentemente de “qualidade” das cartas é algo injusto e que apenas beneficia os “nerds” que gastam várias centenas de euros por mês em cartas copiando decks de “top” sem sequer pensar nas outras cartas nem em ideias para baralhos originais e eficientes na sua relação qualidade/preço.

Este artigo tem que ver com a actual dinâmica de mercado promovida pela wizards a acentuada com o aparecimento das Mythic rares (que servem basicamente para inflacionar os preços) em que em todas as edições saem 3 ou quatro cartas fora do normal na relação custo de mana/efeito (ou poder e resistência para as criaturas), e outras fora do normal por serem mesmo ruins , para além do recente golpe de “banir” dos core sets as Cóleras de Deus e surgiram misteriosamente depois em zendikar umas novas, Days of Judgment…

Isto leva a que haja uma corrida desenfreada pelas cartas mais caras, que por sua vez faz com que as cartas sejam ainda mais caras, até que para competir de igual para igual é necessário gastar, no mínimo, entre 50 a 100 euros em cartas, para dois anos (ou menos) depois só valerem 30% do valor que gastaram. Para gente mentalmente saudável isto não é aceitável.
Há já quem tenha uma abordagem que diferente tentando imaginando bons decks que naõ tenham cartas inflacionadas, mas como não há nenhuma vantagem em termos de jogo e competição não vale a pena pensar em decks eficientes na relação qulaidade/preço.
A minha ideia era que nos torneios, em vez que se ganhar 3 pontos por vitória, se ganhasse pontos conforme o deck que derrotamos, eis um exemplo:

O Felisberto joga com um deck de 300€ (4 mutavauls, 4 pools, só aqui 150€, etc e tal…) e o Narciso joga com outro de 40€. Se o Felisberto ganhar receberia 40 pontos, enquanto que se o Narciso ganhasse receberia 300. É claro que o que tem o deck mais caro continua a ter mais probabilidade de ganhar, mas um deck bem pensado e bem jogado consegue ser competitivo sem ser estupidamente caro.
Isto iria levar a um maior variedade de decks a competir, diminuir a “inflação” e tornar o jogo mais justo e mais acessível a casual players que não investem grande parte da mesada/salário em cartas.

Como tabela oficial para definir os preços poderia usar-se o “preço” em tickets usado no MTG on-line, lista essa que já parece regular bem os torneios on-line.

Isto é uma sugestão que coloco aqui ao pessoal, em especial aos que organizem torneios, para pensarem um bocado sobre isto e sobre a viabilidade desta ideia.


A titulo de exemplo vou nomear uma carta de 50 cêntimos que acho que é menosprezada:

Chama-se Gigantiform/Gigantear:


Antes de começaram já a dizer que a carta não vale nada e todos os seus defeitos entre eles: ser uma aura, isto é, se a criatura vai ao ar a aura também e ficamos sem nada e ser ligeiramente cara demais, pensem também nas qualidades e no que pode fazer quando equipada a uma criatura com golpe duplo por exemplo:





Teríamos em ambos os casos uma criatura 8/8 com atropelar e golpe duplo que iria causar 16 dano se não houver bloqueadores. Ao quinto turno, ou mais cedo se houver aceleradores, isto deve garantir bem a vitoria .

Em extended pode não ser tão competitiva, mas prefiro-a às swords de darksteel, e depois de encantar por exemplo um Troll asceta, passamos a ter uma 8/8 que só pode ser destruída por uma Cólera de Deus. Penso que só a jitte é melhor mas entre os quase 50€ que custa um playset de jittes e os 2, 3€ que custa um de gigantiform, acho que a diferença é abismal, e caso a minha ideia fosse implementada compensaria mesmo muito!

Para além disso, tem também o kicker caso o deck produza bastante mana e nesse caso tudo o que eu disse é a dobrar, e se tomarmos em conta que o broodmate dragon por 6 manas coloca 2 criaturas 4/4 com voar em jogo, o gigantiform com o kicker, custa 9 manas e “põe” duas criaturas 8/8 com atropelar em campo, o problema é só mesmo estarem sujeitas a ficar sem criatura para encantar, tanto antes como depois de entrar em jogo, mas para evitar isso joga-se apenas quando o adversário está virado ou então usam-se as seguintes criaturas:





Agora que o mote está lançado que comece a pancadaria verbal!

FIGHT!...”Get over here!”*Uppercut*”Help me!””Don’t make me laught””Muahaahaha”*Hammer*[…] Shao Kahn WINS! – Já ninguém se lembra de Mortal Kombat?

Filipe Barroqueiro
Alterado a 23-10-2009 0:29:37 por fbarok

fbarok


De: VB QUIRES
11/19/2009 4:48:44 PM
Parece que o pessoal não sabe ler...
Mais comentários que mostram que leram o artigo na diagonal...

BMBA

De: Fazendas de Almeirim
11/12/2009 11:01:41 PM
btw
oferta-procura e esses blas?

olhem para o Gofyxinho que esta a mais de 40 euritos






mcmadeiras


De: Almada
11/12/2009 10:57:14 PM
re
Peço desculpa mas o problema não é o sistema! O problema somos todos nós!!! repito: O PROBLEMA SOMOS TODOS NÓS!!!

Porquê??? porque ninguém que se preze vai pagar uma taxe de inscrição de evento para levar decks que à partida não ganham! o Magic é como todos os jogos!
Diz ao Olhanense para não investir em cartas, ou não ter jogadores emprestados porque todos vão compreender se descer de divisão!!! Claro que não!
Se andamos nisto do Magic é para jogar e ser competitivos! Nem que seja com cartas emprestadas.
A questão entra na lei mais básica de mercado! Procura-Oferta!
Se uma carta é muito jogável, haverá mais jogadores a querer tê-la, logo a procura aumenta e subsquentemente o preço também!

Temos que nos criticar todos os jogadores que não têm a capacidade de dar toques pessoais nos deck que andam espallhados pelo deckcheck ou seja lá o que for.

Eu estou a dizer isto mas também vou lá ver! (sem bater-me de valores) Vou ver, mas imagino alterações, nunca, mas nunca mesmo, levei uma cópia integral! Quem já jogou comigo sabe que ha sp qualquer coisa de diferente nos meus decks!
Posso perder, mas vou satisfeito pela "minha ideia" ter alguma consistência!

Se mais jogadores fizessem o mesmo, não teriamos épocas como a última de T2 cheia de fadas ou WW tokens!

A wizards tem muita culpa com esta história das mythic rare e com casos com os da WOG -> DOJ!
Mas, quanto a isso, são as regras do jogo. ou aceitamos ou deixamos de jogar!

Sem ainda esquecer um ponto! o formato: Pauper parece ganhar cada vez mais visibilidade! É uma variante onde o dinheiro acaba por não ter peso!

Ainda assim , acho que cabe a cada um pensar se é melhor jogador se altera decks de modo a ter tokes pessoais e puxa pela tola, ou se limita a jogar com as ideias de outros.

cumprimentos

mcmadeiras


De: Almada
11/12/2009 10:55:36 PM
apagar sff

Alterado a 11/12/2009 10:57:42 PM por mcmadeiras

Angelus


De: Ponta Delgada
10/28/2009 1:24:12 AM
...
E se eu fosse um gajo xeio da guita... fazia um deck de 500 euros e punha no ebay uma copia de cada carta a 1 euro... mostrava o pc ao arbitro e tchaching olha tou a jogar com um deck de 50 euros bora la...

Os preços são relativos logo isso seria impossivel de realizar! Não só são relativos consoante o tempo mas também consoante o país e a loja...

Concordo que seria interessante equilibrar pra quem não tem dinheiro mas verdade seja dita (e eu não tenho) as cartas valem o que jogam!

Experimenta ir a prereleases drafts etc e estudar bem cada edição que sai e pode ser que inventes um deck que te custe 3 ou 4 drafts e que leves a um torneio e ganhes tudo... claro que rapido rapido esse deck deixa de valer 10 euros e passa a valer 400 mas existe sempre essa possibilidade! Quem draftou Lorwin bem sabe que se arranjavam comandos e tseizes a tuta e meia mas assim que começaram a ser jogados puff disparou o preço! Eu cheguei a comprar um playset de tseizes a 20 euros passado um mes valiam cada um 20 euros e isto nem sequer foi no principio que aí também eu torci o nariz mas depois dava jeito em doran (sem rock que era um deck de treefolks) e la fui eu...

Ou seja tudo depende da tua interpretação das cartas! olha o hipergenesis que não jogava rigorosamente puto... e agora ta a jogar O elfball é maioritariamente comuns! e cartas que valeram durante carradas de tempo centimos e agora valem uma nota preta mas valem porque jogam!

Queres ganhar com lowcost entao tens que te dedicar 10 vezes mais ao magic! estudar bem possiveis decks e construir um como deve ser testar bem e pode ser que faças um deck com 5 euros que venha a valer 500 (aí vendes e voltas ao inicio xD)

E atençao que eu nem dinheiro nem tempo tenho disponivel... e faço os meus decks maioritariamente por trocas e como alguns aqui sabem dedico-me a experimentar/inventar decks! ultimamente nem tempo pra isso tenho tido... so pra uns drafts e pouco mais...

E quanto ao sistema de qualificação de 0 a 20 dos decks... então e o desgraçado que levasse um deck completamente novo? Ninguém avaliaria a jogabilidade do dito! E mais... um deck caro nas mãos de um mau jogador é como um Ferrari nos cascos de um Burro (no sentido literal) praticamente inutil (se bem que com a corrupção deste país o Burro poderia ter carta de condução xD)

Mais importante para mim seria a implementação de tempo de turno como no Xadrez! É tramado empatar jogos porque se perdeu o primeiro e ganhou o segundo e no terceiro o outro nao ter hipoteses e passar 10 minutos a macacar tempo...Em caso de empate no final contar-se o tempo e ganharia quem tivesse jogado mais rapido pure and simple....


Alterado a 28-10-2009 1:33:22 por Angelus

fbarok


De: VB QUIRES
10/27/2009 6:01:58 PM
RE DOOM
Sim Doom a nível internacional é dificil mudar o panorama mas a nível local não vejo porque não só tem que haver vontade

DoomBringer


De: pois de ti, mais nada!
10/27/2009 4:40:13 PM
re
Pronto, vá não se zanguem, porque já todos podemos tirar uma conclusão;


É uma ideia gira, mas não vai passar disso mesmo.

fbarok


De: VB QUIRES
10/27/2009 2:34:12 PM
RE Flaviomarques
Variável é diferente de subjectivo, apenas dei a definição de subjectivo porque tu usas te essa palavra num contexto ERRADO. Concordo que as listas de preços precisariam de ser actualizadas mas também não caiamos no exagero de pensar que os preços andam todos os dias a mudar de 8 para 80 e de 80 para 8.

Não se trata de ter razão e ao contrario do que tu dizes não estão todos contra mim.

flavioalves


De: Coimbra
10/27/2009 2:18:25 PM
re
Tabelas de preços estão sempre a mudar (ou ficam desactualizadas e não servem para nada), logo, tudo o que é variável não é exacto e tudo o que não é exacto não pode ser usado como base para um sistema de atribuição de pontos ao longo do tempo. A logística envolvida seria impraticável.

E para que fique esclarecido, ao contrário do que a tua observação (que é francamente ofensiva) parece sugerir, eu sei o que quer dizer "subjectivo", não preciso que me ensinem.

Se todos dizem "alhos" e tu dizes "bogalhos", já devias ter começado a pensar que, se calhar, não estamos todos enganados, cegos (e aparentemente iletrados) e que és o único a ter razão.




Alterado a 27-10-2009 14:19:28 por flavioalves

fbarok


De: VB QUIRES
10/27/2009 11:54:35 AM
RE U?
Se os pontos forem reduzidos à unidade não é impratical e até é bastante simples apenas se iria reflectir numa diferença de 1 a 3 pontos, caso não apareçam aberrações de 500€ e 600€...
Responder

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