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Nuno Pereira : O meu Nacional (parte 1)
em 7/9/2009 8:00:00 PM

Após o fim-de-semana mais esperado do ano em que Frederico Bastos foi coroado bi-campeão nacional iremos mostrar a primeira parte do report dos Nacionais pelo Nuno Pereira.
O Nuno Pereira conseguiu um excelente 6º lugar quebrando o enguiço do 9º lugar, que já se estava a tornar um hábito.

Excelente report, vale a pena ler >



MTG NATS 2009 Parte 1





Bem, como suponho que pelo menos a maioria dos leitores já me conhecerá pelo menos mal, vou saltar a parte em que digo random stuff sobre os nats dos últimos anos e a minha experiência pessoal.

Este ano o testing da grande Armada Torreense iniciou-se mais perto da data do evento, muito provavelmente devido ao adiantar da data e também ao coincidir com a época dos exames da maioria dos universitários que compõem a grande maioria dos jogadores de Magic (se bem que a maioria deles já devia era ter acabado o curso :P). Por outro lado, como normalmente quem puxa a malta para o testing por estes lados sou eu e o Charuto (cubano), tendo em conta que eu tenho andado muito ocupado profissionalmente até ao fim de Junho (este mês de Julho já estou de “férias”), só começamos a testar em grupo e em condições decentes na semana antes do grande dia.

Por outro lado, o nosso playtester infiltrado de fora de Torres Vedras – Rogério Resende – criou um website/projecto com o intuito de aproximar os diferentes grupos de jogadores e clubes de Portugal e convidou-me a participar no projecto contribuindo com todo e qualquer material escrito. Deste modo, apesar de não ter tido muito tempo nem nada relevante a dizer sobre o formato de construído, ainda consegui encaixar uma média simpática de um draft por dia durante as duas semanas que precederam os Nats. Já agora convido todos mais uma vez a visitarem o site (se não se encontram já nele..) – http://www.magic.com.pt .



Como as “regras do jogo” mudaram e é hoje em dia mais fácil a todos participarem no grande evento que são os nacionais em Portugal, o nosso grupo testing reflecte este ano essa evolução. Quando normalmente seriamos 2 ou 3 gatos pingados, este anos conseguimos reunir um simpático grupo de cerca de 10 torreenses ou amigos próximos que costumam jogar connosco. Parabéns a todos os que conseguiram, btw.



O metagame este ano, se é que se poderá chamar de metagame, é se não me falha a memória, o mais vasto e diverso de sempre. Foi fácil identificar alguns decks mais populares (para não lhes chamar decks to beat, porque não o são de facto) e felizmente em Torres Vedras temos jogadores para todos os tipos de deck. Se por um lado o Charuto só sabe jogar com cartas que custam WW e têm first strike, houve sempre quem quisesse pegar em qualquer pilha de 60 cartas e eu até cheguei a testar um doran feito com 60 terrenos básicos e uma caneta de acetato (sim, estava sempre flood). Como poderão saber, ou não, T2 é de longe o formato de Magic que menos gosto pois normalmente é pouco skill intensive e nunca me atraiu muito a card pool limitada em que após se identificar 2 ou 3 cartas chave do formato não se pode fugir a elas. Este ano no entanto tive fiquei surpreendido pois bastam algumas horas de 4 ou 5 gajos (e porque não gajas também) para perceber que os jogos e os resultados variam imensamente de acordo com os pilotos dos decks e que a grande maioria dos matchups não são as batalhas desequilibradas que costumam ser.. há sempre alguma hipótese de virar os jogos e as rondas e como há tantos matchups diferentes os sideboards são absolutamente fulcrais no processo de estabelecer dominância no “battlefield” (ui que sexy – battlefield).

Inventar decks novos estava fora de questão e não leva a lado nenhum num field destes. Apesar de me ter qualificado com kithkins nas Caldas da Rainha não me pareceu que fosse propriamente o deck mais adequado (nem mesmo vencendo um GP). A minha abordagem foi mais pela onda de que deck é que me parecia mais divertido de jogar e que ao mesmo tempo tivesse chance contra o field. Esperava um field muito variado mas mais virado para o Jund/5cb, WB tokens e Elves, mas qualquer que fosse o deck dominante não o esperava apanhar mais do que duas vezes em 6 rondas.

Comecei por testar Doran, deck que apesar de me agradar por ser “fixe” não tinha os resultados que esperava para um deck que deu 1 GP win e um segundo lugar. Também ajuda o facto de eu nunca ter Doran para jogar – em 2 ou 3 dias de testing meti um doran ao 2º turno cerca de 1 ou 2 vezes por dia!. Para além disso, o deck é mais suicida que os suicide blacks old school. Ás vezes ainda o oponente está a 20 e nós já estamos a 14 e cada spell que jogamos implica sempre levar 1 ou 2 de pain, o que é muito relevante para um deck aggro num field aggro, e o deck simplesmente muitas vezes perde para um path to exile bem colocado. Os gaddocks apesar de decentes eram normalmente apenas um set-back contra tokens ou garruks, porque depois de morrerem no EOT vinha sempre um ajani pa mesa e era game over – insert coin num instante. Para além disso queria um deck com mais man-lands.


A partir daí o meu testing focou-se mais em BG elves por ser um deck com matchups equilibrados contra a maioria do field e ter draws, apesar de menos explosivos, mais consistentes e que é fácil de moldar. Existem muitas e diversas listas por aí, no entanto eu sabia que a) quando resolvo um Garruk quase nunca perco o jogo; b) profane command é uma máquina com putrid leeches e vanquishers para devolver para a mesa, c) chameleon colossos é uma threat demasiado importante num ambiente de pulsos/leeches/fallouts – e já agora uma threat que dá para os dois lados pois a minha versão do deck só mata um camaleão, de main deck, a bloquear (not gonna happen) ou com deathtouch.
Anyway, com alguns dias de testing e algumas techs de última hora vistas nos nacionais da Sérvia e outros spots, cheguei à decklist que viria a utilizar:







Como a hype dos últimos dois dias era que Reveillark é que era a BOMBA e ia ser o deck mais jogado (sinceramente não quis acreditar muito nisso), acabei por aceder a colocar um random Wheel of Sun and Moon de sideboard. Cheguei realmente a ver decks com necrogenesis de sb (que parece que era a tech de Mem-Martins pelo que o Néspias me disse durante o evento) mas não cheguei sequer a perder tempo a considerar muito a carta nem a perder tempo a pensar nisso porque não achei que fosse haver assim tanto Lark nem sequer que fosse provável 1) eu ganhar 2) compensar colocar variados slots de sb contra o matchup 3) apanhar mais que uma ronda de Lark.


Testámos também bastante o trash talking/basófia, guitar hero, jam legend, warcraft 3 e ouvimos uns tunes colocados pelo espectacular DJ Gutes (só grandes temas clássicos do cinema – Top Gun!?! OMGWTF). Todo e qualquer testing foi efectuado nos HeadQuarters da Armada, a casa do Charuto, com minis, pringles e laptops à mistura. :] Assim como o ocasional jogo da copa América para quem queria “fruta” depois da refeição. Sim, porque aqueles animais passam o jogo todo a distribuir fruta, até o árbitro fica lesionado. Enfim, umas trancadas nos árbitros também não fazia mal ao futebol tuga. Fica também registado em acta.
Só para terem uma noção, os decks que saíram do nosso grupo foram os seguintes:

• Marco Manuel – 5 color blood
• Tiago Careta – UW Lark (mudança de última hora na 6ª feira antes)
• Miguel Langan – WB tokens
(qualificou-se com o deck – esteve em top8 contention até à penúltima ronda quando apanhou Fog e um árbitro qualquer conseguiu que o oponente dele voltasse atrás na decisão de conceder o 3º jogo.. nice call judge – btw não sei que árbitro foi mas seja lá qual tenha sido é completamente repreensível que um árbitro se vire para um jogador que acabou de conceder um jogo e lhe pergunte se tem a certeza e não quer voltar atrás – fica a nota..)
Ruben “Charuto” – Kithkins (Nespresso – What else?)
• Rogério Resende – Kithkins
• Gonçalo França (não testou muito connosco é parte do grupo) – Doran
• Fábio Poeiras – Kithkins
• Andrea Fonseca – UW Lark (ainda és nabo o suficiente para decidir decks à última da hora..)
• E já agora, como testei também com o (grande) Brunels – Jund aggro.


Seguindo para o evento em si, há que mencionar que este ano correu bastante bem.. não houve drafts interrompidos a meio nem cartas a desaparecer a meio da coisa.. *cof*cof*..

No entanto, fica a menção de que continua a não fazer sentido o prize support fornecido pela Devir (20 boosters para 5º-8º lugar.. a sério? E ainda querem que os jogadores tirem fotos a sorrir para o site após perder a ronda mais importante do fim de semana.. :P Há lojas com eventos mais pequenos a dar prize supports melhores). Deve ser da crise.. o cartão está caro.
Anyway, após uma sequência de tradições a cumprir da minha parte sempre que venho a uns Nats no Villa Rica, sentei-me e deu-se inicio às hostilidades.

Ronda 1: Frederico Costa: RG aggro

O Fred tem, tanto quanto me consigo aperceber, escolhas de decks normalmente mais off the radar, e desta vez conseguiu de novo apanhar-me desprevenido pois não tinha testado nenhum RG. No entanto não é muito difícil adivinhar que tipo de cartas virão de um deck assim. Em ambos os jogos tive superioridade em termos de camaleões (que me parece ser a carta mais relevante no matchup) e no segundo jogo tive sempre snakeform na mão para aproveitar algum erro da parte dele (que não veio, mas no entanto ele não teve draws suficientes para ultrapassar os meus 2 ou 3 camaleões apesar dos ram gangs e pucture blasts que ele usava). Ainda deu para fazer um pulso a 4 finks dele numa fase em que a mesa estava a ficar mais atafulhada (fica o registo da jogada inédita :P). Não faço ideia se era suposto o matchup ser-me favorável, no entanto pareceu-me que sim pelo que ficou destes 2 jogos.

1-0

Ronda 2 – Sérgio Caiano – Doran

Como tive a testar Doran durante alguns dias sabia que este matchup me era favorável desde que ele não coloque um Doran ao segundo turno para o qual eu não tenha pulso ou vanquisher. Para além disso a única saída dele é colocar um camaleão na mesa e esperar que eu não o consiga parar. No entanto normalmente estes decks só têm 1 ou 2 camaleões para irem buscar com harbingers, e a maioria das vezes o harbinger é necessário para mana fixing ou para ir buscar doran.. Penso que a ronda ficou 2-1, mas a ideia que tenho é que consegui controlar sem grande dificuldade os jogos que ganhei e normalmente Doran quer forçar a troca dos meus vanquishers o mais rápido possível para poder passar com Doran e Camaleao ou Liege, mas como eu jogo com profane commands, o que acontece é que aceito a troca e depois mato-lhe um qasali ou knotvine e devolvo o vanquisher para a mesa.. é uma jogada consideravelmente devastadora para Doran.. mas claro que isso também depende de eu conseguir manter gaddocks fora da mesa.. no entanto no geral o matchup é favorável a elfos, também devido à incapacidade do Doran de parar de levar dano da própria manabase, o que facilita muito a reviravolta do jogo quando eles perdem algum gás.

2-0

Ronda 3 – Diogo Mendes (Néspias) – UB Faeries


Como sempre a estrada para o top 8 nos nacionais implica apanhar um número relativamente grande de caras e nomes conhecidos. O Néspias felizmente fez top 8, na minha opinião também já merecia devido ao seu empenho e regularidade. Para além disso gosto sempre que as pessoas que vou apanhando ao longo dos eventos possam ter bons resultados, senão não lhes desejava boa sorte após os jogos :P Esta ronda foi caricata pois todos os jogos poderiam ter dado para ambos os lados e quer eu quer ele fizemos decisões que sinceramente não sei dizer se foram as correctas, apesar de na altura me parecerem.


No primeiro jogo basicamente aquilo que acontece é que eu naturalmente assumo o papel de agressor e portanto tento meter pressão na mesa mas ele eventualmente mete uma blossom ao 4º turno seguida de 2 scions, o que naturalmente quer dizer que um de nós iria morrer rapidamente. O jogo culminou num turno final em que eu tenho prai 2 de vida e ele prai 2. Ambos temos muita coisa na mesa mas sou eu o primeiro a ter uma shot a matá-lo. Como lhe tinha feito thoughtseize há pouco tempo sabia de modo bruto o que ele tinha, embora ele já tivesse feito cycling a um peppersmoke e tido pelo menos mais 1 draw. No entanto, como o tinha que obrigar a bloquear tudo e tinha um profane command na mão, sabia que a única out dele era uma mistbind. Como ele não sabia que eu jogava com profanes, assumi que se ele tivesse comprado um comando azul o iria jogar para me matar no turno seguinte. O que aconteceu foi que ele acabou mesmo por comprar a mistbind, jogou-a no meu upkeep, eu ainda flutuei mana para tentar ripar alguma nameless mas isso não aconteceu e apesar de atacar com tudo ele teria sempre pelo menos a mistbind para me matar. No segundo jogo não me lembro de nenhuma jogada xpto, portanto acho que devo ter tido uma curva decente e não dei espaço para virar o jogo. No terceiro jogo acho sinceramente que ele devia ter feito mulligan (no entanto não digo que manter a mão seja totalmente errado.. e não tenho grande experiencia com fadas). Abri de thoughtseize e vi uma mão de ilha + vault, blossom e uma data de cartas que não me lembro, porque escolhi a blossom (sou sempre tão fdd por tpodecks que prefiro jogar pelo seguro e evitar que ele compre land UB). De facto ele comprou a land UB, mas infelizmente para ele não conseguiu sair dos 3 de mana e portanto a história do jogo não foi assim tão interessante. No entanto, acho que foi uma ronda atípica. Apesar de elfos ser ligeiramente favorecido no matchup (ou pelo menos é isso que dizem), acho que é muito dependente do dado, dos pilotos, das listas e dos draws.. está longe de ser um jogo linear. Gg Néspias.

3-0


O 3-0 inicial é um resultado que julgo ser muito importante num evento destes porque prefiro sempre draftar num pod elevado e esperar um nível de draft e jogo acima da média do que ir para um pod 2-1 em que nunca sei o que esperar, tanto posso estar com jogadores muito bons como com jogadores daqueles que só saem da sombra uma vez por ano, ou daqueles que só jogam construído e acabam por dar cabo dos drafts deles e dos vizinhos. Não é uma questão de me achar melhor nem nada que se pareça, mas como testei suficientemente limitado prefiro estar com mais 7 gajos que façam uma boa ideia do que se passa na mesa e não estejam a flutuar no limbo durante os 2 primeiros packs. Acho que é mais ou menos a mesma coisa do que jogar em 8-4 no mtgo e ter resultados aceitáveis mas quando passo para mesas 4322 perco sempre na primeira ou segunda rondas…

Draft Pod 2

Peço desculpa por não reconhecer todos na mesa.. mas draftei pelo menos contra o (agora bi-campeão – parabéns!) Frederico Bastos, o Moura, o Roça (ou Rossa..?) Pedro Pereira, Nuno Miranda, o puto revelação André Oliveira (parabéns curti muito ver-te a jogar com naturalidade nas mesas de topo) e o Calhau. Não consigo identificar o jogador que falta..

O draft não correu mal mas também não correu muito bem. Abri uma rara fraca que não consigo identificar e retirei esper battlemage pois era a melhor carta do deck. Do meu lado direito o Roça abriu uma elspeth que naturalmente o levou a corta-me imediatamente de branco e o levou a forçar esper (não conheço as prefer~encias de draft de ninguém da mesa portanto estou completamente a ler as cartas que me passam). O que sucede é que ele me deu tudo quanto era BR e como é uma das minha combinações de cores favoritas (junto com RG e GW) aceitei facilmente as dicas, apesar de me ter custado a mudar de esper por também ter passado cartas boas para grixis inicialmente quando pensei poder ir para UB ou UW. Eventualmente a fim do primeiro pack já estava excluído o verde e estava portanto entre grixis e esper ou alguma coisa semelhante a 5 color.

Como do meu lado esquerdo foram abertos 2 cruel ultimatums, havia também gente a forçar essas combinações e portanto o segundo pack foi relativamente fraco em cartas BR. O terceiro pack correu bem porque naturalmente me estavam a ceder o BR.

Acabei BRwu.

Decklist:
• 16 land
• 1 borderpost UB
• 1 bonesplinters
• 1 executioner’s capsule
• 2 jund hackblade
• 2 goblin deathraiders
• 2 terminate
• 1 armillary sphere
• 1 absorv vis
• 1 sedraxis alchemist
• 1 esper battlemage
• 1 Shambling remais
• 1 Drag down
• 1 Grixis charm
• 1 Firefield Ogre
• 1 Single-mind ogre
• 1 Andarilho das imundices (n sei o nome em inglês)
• 1 Etherium abomination
• 1 Lightning reaver
• 1 Bloodpyre elemental
• 1 Igneous pounder
• 1 Nacatl war-pride


A única carta relevante que tinha de sideboard era um countersquall.

Ronda 4 – Fred Bastos – GWr


O deck do Fred estava repleto de removal e bichos grandes GW.
No primeiro jogo abri de shambling remains ao 3º e double hackblade ao 4º (não fazia ideia de que ele tinha fallout). Ele aguentou-se bem com qasali ambusher e uma wave de removal para tudo o que baixei até que o jogo chegou a um ponto em que ele ficou a 4 de vida e eu sem bichos, com um bonesplinter na mão e um grixis charm. Eventualmente ele compra uma aranha 5/6, passa, eu compro single mind ogre mas não tenho mana para fazer bounce e baixar o ogre no mesmo turno.. como também estava a 4 ou 5 de vida tinha que esperar que ele comprasse um spell de 4 ou mais de mana, fazer bounce na aranha e esperar que ele a baixasse de novo ou nºao a baixasse para poder ganhar com o ogre. Ele comprou e comentou, “ah e tal é igual baixar ou um ou outro” e baixou uma rara de naya qualquer com custo 5 e shroud se não me engano. Anyway estava tão fixado no draw dele que pensei imediatamente que tinha ganho e até lhe mostrei o ogre. Obviamente que ele fez cycling, comprou qualquer coisa com custo 2 de mana e eu perdi o jogo na mesma. Era fixe que lá tivesse o Saito ao lado para me mandar duas chapadas. No segundo jogo tive de novo um draw agressivo, com dois goblin deathraiders que levaram com fallout, mas de algum modo consegui fazer shambling remains e firefield ogre e apesar do removal dele os unearths conseguir ir all the way. Houve também um dos jogos, não tenho já a certeza se foi o segundo ou o 3º e decisivo, em que o jogo ficou completamente stalled (o que seria bom para ele). Ele ficou a 3 de vida após o beatdown inicial (acho que também ligeiramente screw) e quando ele já tinha dado a volta e me estava a atacar eu ripei o lightning reaver, que ele não poderia bloquear e sem removal teve que levar, para morrer. Sim, eu também faço topdecks!

4-0

Ronda 5 – Nuno Miranda – 5 color grixis

O deck dele, apesar de lento e pesado, o que me favoreceu, tinha a peculiaridade de ter 2 cruel ultimatum.. No primeiro jogo consegui ganhar graças a um inicio rápido e um singlemind ogre que acertou num cruel ultimatum (7 to the face –thnx :P). No segundo tive um draw demasiado lento e no terceiro jogo enquanto ele metia armillary spheres eu metia hackblades e shamblings na mesa. Ainda tive tempo de fazer countersquall um spell de removal qualquer que ele tentou fazer por volta do 4º turno, mas mesmo que resolvesse seria demasiado lento para virar o jogo.

5-0

Entretanto, como esta ronda foi rápida tive tempo de fazer um scouting e ver o que se passava nas outras mesas. O Roça estava embrenhado num mirror de esper contra o André (com um deck completamente irreal). Ás tantas vejo o roça a baixar elspeth e achei que o jogo estaria terminado pois ia virar, no entanto quando voltei de ir comer qualquer coisita à rua ele tinha perdido o jogo. Na ronda seguinte percebi porquê… O André tinha um deck completamente chulado e com sinergias completamente abusivas com 2 sphinx summoner e os combos abusivos que obviamente derivam daí.

Ronda 6 – André Oliveira – Esper

A história dos jogos é simples. Eu tentei ser aggro, fui parado por agony warps , esper battlemage e metallurgeons e ao atingir os 5 de mana iniciam-se as festividades com os sphinx summoner’s a irem-se buscar um ao outro e as subsequentes jogadas com devolvo para a mão com X, baixo de novo, vou buscar whatever, gg. Não tive chance em nenhum dos jogos.

5-1

Draft Pod 2

Paralelamente ao primeiro pod não conheço toda a gente, mas estava comigo o tigas (parabéns rabeta), o Ramião (nesta fase undefeated se não me engano), o Máximo (também undefeated penso eu), o André Oliveira de novo (obviamente também undefeated, mas acho que com um empate), o Gonçalo Sequeira (que me vem a eliminar do Top8 no dia seguinte) e não estou mesmo a ver quem mais… acusem-se ai no fórum depois se quiserem!

Este draft correu de maneira estranha. Abri sedraxis specter e firefield ogre, mas decidi retirar Bull cerodon e tentar Naya ou alguma combinação que desse para splashar o “dragão”. O amigalhaço Tigas abriu a bomba Sharuum (ainda tive que levar com ela..) e passou-me outro bull cerodon o que eu agradeci, no entanto provavelmente o parceiro da direita dele estava em naya ou jund e cortou-me o esquema todo, pelo que estive um bocado à nora durante uns picks.. após os bulls tirei squeletonize (3º pick) .. até que o firefield ogre deu a volta à mesa…. E pensei que se calhar teria sido melhor tirar o specter e forçado grixis.. anyway.. depois de saber já é tarde para voltar atrás. Fui para BRwu de novo, mas desta vez com muito menos focus e cartas muito mais fracas. O segundo pack presenteou-me de novo com shambling remains e um grixis slavedriver demasiado tarde para aquilo que realmente vale, mas não foi nada de espetacular. Só tive dúvidas sérias no primeiro pick entre dark temper, drag down ou goblin razerunners. Nunca tinha jogado com os goblins, mas nesta altura tenho poucas criaturas, pouco reach e um deck fraco. Não tenho a certeza se o goblin foi o pick correcto, mas em retrospectiva, os jogos em que o baixei foram ganhos quase sempre. Normalmente quando tenho duvidas serias assim retiro a carta com o nível de raridade mais alto… pois há alguma razão para que as cartas sejam raras.. normalmente o seu power level é mais alto e obviamente não me iriam passar mais nenhum para as mãos. No 3º pack tentei mais uns fixers e alguns 2 drops visto que não tinha nenhums decentes…

Decklist:
• Rockslide elemental
• Goblin Razerunners
• Shambling remains
• Igneous Pouncer
• Terminate
• 2 Bull Cerodon
• Swerve
• Blistering Beetle
• Absorv vis
• Grixis slavedriver
• 2 Firefield ogre
• Borderpost BR e UW
• Kathari bomber
• Grixis sojourners
• Pesthilent kathari
• Grixis hackblade
• Sanity grinders
• Armillary sphere
• Skeletonize
• Dragonete rapace
• Arquitectos do arbítrio
• Ancião surrador-do-trovão
• 15 lands


Ronda 7 – Gonçalo Sequeira (GFSS)

Acho que ambos tivemos decks muito fracos na mesa, no entanto com os cerodons, os firefields e os razerunners consegui sempre meter mais pressão e força-lo e sacrificar recursos. Foram jogos esquisitos, não sei se poderiam ter sido jogados de maneira diferente, mas estava muito satisfeito por ter conseguido uma vitória com o deck pois já estava a considerar que fazer 2-1 com o deck seria óptimo e não ficava admirado com um resultado de 1-2..

6-1

Ronda 8 – Tiago Gonçalves (Tigas)

O Tigas tinha um dos decks mais fortes da mesa, sem qualquer dúvida, quanto mais não fosse por estar na shard mais forte e ter uma das bombas mais ridículas do formato (Sharuum). Basicamente eu queria meter pressão inicial, mas não tinha deck para isso e o late game favorecia-o sempre a ele com thopter foundry, flyers e sharuum. Apesar de no primeiro jogo ainda pensar que ia conseguir virar a onda a meu favor após espetar dois cerodons na mesa, ainda consegui fazer um ataque errado e dei um cerodon por troca com dois tokens, mas acabei por não comprar mais gás para tentar contrariar a foundry e morri para flyers. Sinceramente não sou um jogador que aguente dias muito longos de jogo.. normalmente em GP’s e eventos mais longos isso nota-se pois para o fim dos dias começo a pensar menos nos ataques e fazer jogadas de maneira mais brusca e depois arrependo-me. Preferia que se tivesse terminado o dia 1 à sétima ronda como nos anos passados, ainda para mais visto que se insiste em manter o evento com 12 rondas.
Claro que também digo isto porque perdi. :P

7-2

Acabei o primeiro dia a pensar que o top8 tinha ficado seriamente comprometido após este draft horrível, pois se amanha fizesse 7-3 teria que fazer de novo 3-0 em construído e as perspectivas disso acontecer num field em que os Reveillarks se estavam a safar bem não me pareciam muito agradáveis.. Anyway.. o importante era dormir e jogar o melhor possível e esperar que a sorte estivesse do meu lado quando precisasse dela, porque até agora o evento estava a correr bem (ou pelo menos da mesma maneira que nos anos em que fiz 9º lugar.. – btw, os astros estavam-se a alinhar para mais um 9º lugar).

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