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Uma leitura obrigatória para todos os jogadores
que queiram dar o próximo passo no magic.

Combos em Extended
Bem, prosseguimos com as análises ao ambiente de Extended com esta parte que é a parte dos
decks de combo. Os decks que vou relatar aqui são os de Worlds, pois apenas vou fazer uma
análise aos decks que provam alguma consistência.

Este ano, esperava que os decks de combo fossem quase inexistentes, pois o ano passado em LA,
um Hearthbeat fez um Top 8 e mesmo assim custou-me a ver tal deck a ser jogado, ainda mais com
a popularidade que este deck ganhou em T2 na altura, esperava que pudesse ser visto em maiores
números. Contudo, o deck de Tooth and Nail era mais fácil de usar e produzia melhores resultados
devido a esse mesmo factor.

Este ano, nenhum build parecia ser consistente o suficiente e eu não conseguia aproveitar nenhuma
das ideias nova que iam aparecendo. Sempre pensei que fosse haver dois decks de combo, o de
Hearthbeat e o Tooth and Nail, por serem decks populares e já da época passada, mas excluía
quase por completo o Hearthbeat devido a requerer um certo nível de skill para o jogar bem.

Logo, e como Worlds seria o primeiro formato a estrear Extended, pensei que fossem todos usar
decks agressivos, visto terem sempre maiores probabilidades de produzir melhores resultados.

Essa foi uma das primeiras lições que me tentaram incutir quando era um novo jogador, uma que nunca
meti na cabeça: o de usar decks agressivos se não se tiver uma noção exacta do ambiente. Nunca
segui essa lição, mas muitos jogadores seguem essa filosofia, seja de que nível for, algo que está provado pelo elevado número de decks de Boros em Worlds.

Esta teoria baseia-se essencialmente no facto de ser muito mais difícil tratar do maindeck de um
deck de Combo ou de Controlo que um deck agressivo, e logo se perdia menos para um
ambiente desconhecido, que poderia estar cheio de decks novos ou com estratégias muito diferentes,
acabando assim facilmente com decks denominados de Metagame decks (refiro-me a um deck que
é criado/alterado para ter uma vantagem competitiva no ambiente, como o caso dos decks de Rock
e Tog, e o Mind’s Desire, que têm sofrido muitas alterações para se manterem competitivos á
medida que o ambiente muda).

Apesar das minhas previsões pessimistas para os amantes de combo, vários decks apareceram com combinações estranhas, como os decks baseados no Destructive Flow, que também tem uma
boa componente agressiva, um deck de Tings(vejam só) e decks baseados em Mind’s Desire (e não no Hearthbeat), aquela carta que muitos consideravam obsoleta.

Sem mais demoras, começo a minha análise aos decks de combo que mais me pareceram merecer
atenção:

Eggs!!! /Sunny Side Up /Omellete aux Lotus

4 Skycloud Egg
4 Chromatic Sphere
4 Chromatic Star
4 Conjurer’s Bauble
4 Lotus Bloom
4 Reshape
4 Second Sunrise
3 Sungrass Egg
3 Darkwater Egg
2 Cunning Wish
2 Mystical Teachings
1 Orim’s Chant
1 Pyrite Spellbomb

4 Ghost Quarter
4 Archaelogical Dig
3 Cephalid Coliseum
2 Seat of the Synod
5 Island
2 Plains

Sideboard
2 Ancient Grudge
2 Orim’s Chant
1 Trinket Mage
1 Seedtime
1 Engineered Explosives
1 Angel’s Grace
1 Reclaim
1 Stifle
1 Echoing Truth
1 Wipe Away
1 Pithing Needle
1 Spoils of the Vault
1 Brain Freeze

Este foi um deck que foi trazido por franceses e que é algo difícil de definir. Mistura os ovos de
Odisseia e outros cogs (artefactos de 1 mana ou menos), para obter quantidades generosas de
mana e cartas para terminar tudo num turno em que se usa o Second Sunrise para repetir o ciclo até se conseguir um número de Storm bem elevado, ou um número de Pyrite Spellbombs sacrificado,
pois o combo pode ser feito infinitamente graças ao Conjurer’s Bauble. O deck usa também Cunning

Wish para ir buscar outros métodos de terminar o jogo, ferramentas contra decks de Control ou
decks agressivos, e usa a Mystical Teachings como tutor de cartas mais vitais.

O deck é original e tem um Turno Fundamental bom, mas tem perdido para outros decks de combo
em termos de consistência e o seu matchup contra os decks mais populares não me parecem dos
melhores. Do que tenho testado, o deck tem problemas contra boros, principalmente se tiver uma daquelas mãos bem agressivas, mas o facto de ter sido algo fora do comum e de ninguém saber
enfrentar este deck ajudou bastante na altura. Algo que contribui para o declínio ou o não aumento de popularidade do deck, é o de o TEPS ter um Turno Fundamental melhor que o Eggs!!! (ou seja o TEPS é mais Rápido que o Eggs!!!)

O próximo de é o T.E.P.S. ou seja The Extended Perfect Storm, e foi usado por pelo menos dois
jogadores com relativo sucesso, que foram o Raphael Levy e o Jelger Wiegersma, ambos a fazerem um resultado de 5-1. A versão que analiso é a do Jelger, embora ache que ambas as versões são boas, eu contudo, ligo muito mais á consistência, e o Jelger apostou obviamente nesse aspecto, ao usar os Sensei’s Divining Top na sua versão. Contudo, a versão do Raphael Levy deverá ser mais usada, visto ser mais explosiva, e conseguir o combo mais depressa.

Deixo aqui a versão do Jelger para que possam ver como será o deck de combo mais comum nos
PTQ’s:

4 Cabal Ritual
4 Rite of Flame
4 Seething Song
4 Burning Wish
3 Mind’s Desire
3 Sins of the Past
3 Duress
1 Tendrils of Agony
1 Chain of Vapor
4 Sensei’s Divining Top
4 Careful Study
4 Chromatic Star

4 Geothermal Crevice
4 Sulfur Vent
4 Ancient Spring
3 Polluted Delta
2 Bloodstained Mire
1 Steam Vents
1 Watery Grave
1 Blood Crypt
1 Swamp

Sideboard
4 Defense Grid
2 Chain of Vapor
1 Shattering Spree
1 Channel the Suns
1 Hull Breach
1 Pyroclasm
1 Duress
1 Mind’s Desire
1 Sins of the Past
1 Tendrils of Agony
1 Empty the Warrens

Bem, esta lista difere da mais popular (do Levy), e as suas diferenças baseiam-se principalmente na base de mana. A versão do Jelger usa 21 terrenos, enquanto que a outra versão usa apenas 15.

Esta versão usa também Duress maindeck para poder lidar melhor contra decks de controlo e o
mirror usa os Tops para ter uma melhor selecção de cartas. A versão do Levy usa mais uns Eggs de
Odisseia e usa mais tutores e Lotus Bloom.
Apesar de todas as diferenças, ambos os decks se pilotam da mesma maneira: colocar os terrenos
de Tings (os que entram em jogo virados e podem-se sacrificar por duas manas) em jogo,
sacrificá-los para mana e depois terminar com um temível Mind’s Desire a um Tendrils of Agony. O
próprio Burning Wish actua como Tutor a outras peças do Combo ou outras alternativas, como o
Empty the Warrens. O Sideboard deste deck é, essencialmente dedicado ao Burning Wish, com a
excepção dos Defense Grids, que fazem maravilhas contra decks de controlo, pois são rápidos a
entrar e ajudam bastante este deck, até o deck de controlo conseguir lidar com elas (que
geralmente, é tarde demais). Com os spells que este deck consegue jogar num turno, é bem fácil de se conseguir um Storm bem elevado rapidamente, daí o deck ter substituído o deck de Tings
completamente pois, é mais rápido e mais consistente, e ninguém gosta de sacrificar todos os seus terrenos e jogar um Terravore para ser depois destruído por um Smother.

O último deck de combo que vou falar é o de Tooth and Nail. Apesar de terem havido outros decks com resultados satisfatórios, apenas este tem popularidade e provas dadas.

Apesar de não ter aparecido em grande em Worlds, este facto deve-se ao elevado número de decks
de Boros, e de ter havido uma incógnita sobre o ambiente de Extended em geral, algo que influencia ao menor número de decks de controlo e certos decks de combo, e até a sua má afinação, algo que
pode ser fatal para este tipo de decks.

Apesar de tudo, este é um deck que poderá fazer um bom resultado em torneios próximos e que irá
ser uma pequena mas significativa constante em torneios de Extended, visto o deck ser muito fácil de fazer, e não ser tão difícil de usar como os outros deck de Combo que são agora competitivos.

Deixo aqui mais uma versão do deck, das mais básicas que encontrei na minha gaveta de decks,
apenas para terem uma ideia do deck, pois como todos sabem não aconselho ninguém a jogar deck
algum que não seja de controlo.

Tooth and Nail

4 Sakura-Tribe Elder
3 Eternal Witness
1 Darksteel Colossus
1 Kiki-Jiki, Mirror Breaker
1 Sky Hussar
1 Sundering Titan

4 Reap and Sow
4 Sylvan Scrying
4 Sensei’s Divining Top
4 Tooth and Nail
3 Moment’s Peace
3 Mindslaver
2 Talisman of Unity
2 Oblivion Stone

4 Urza’s Mine
4 Urza’s Tower
4 Urza’s Power Plant
4 Forest
4 Windswept Heath
1 Boseiju, Who Shelters All
2 Temple Garden

Sideboard
3 Loxodon Hierarch
3 Sacred Ground
2 Tormod’s Crypt
3 Krosan Grip
3 Kataki, War’s Wage
1 Seedtime

Bem esta versão é mais ou menos o básico Tooth and Nail, contudo, eu tenho um sideboard
ligeiramente diferente das outras versões. O deck tem um bom matchup contra decks de controlo,
mas tem problemas contra Land Destruction e um deck agressivo com uma boa mão. Daí o uso de
branco e, para o último caso, a adição de moment’s Peace, que é uma das melhores cartas que um
deck de Combo pode ter contra decks agressivos.

A adição de branco é necessária na medida que necessitamos de algo que nos ajude a manter os
terrenos em jogo (e o BDW é muito bom nisso, principalmente depois do primeiro jogo). O deck tem problemas contra esse deck, mas é bem consistente e capaz de fazer alguns estragos nas mãos de um jogador atento e bem preparado.

Apesar de vários outros decks terem feito aparições ou ameaçarem aparecer, estes são os decks com que se devem preparar, dando especial atenção ao TEPS, e também ao Tooth and Nail (este
último mais em pequenos torneios e em PTQ’s) pois são os que serão mais vistos. Decks como o
Tings e o Dragonstorm (por exemplo), são decks que não serão jogados a ponto de se testar para
eles. O início da próxima época de PTQ’s será importante para se limpar apoeira de Worlds e ver
que decks singram realmente no mundo real. Não se esqueçam que o ambiente Online tem grendes
diferenças em relação ao ambiente físico, daí eu não usar muito o metagame Online para testar
decks, excepto quando estou completamente ás escuras num ambiente, ou indeciso entre decks ou
versões do mesmo deck.

Espero que este artigo vos tenha dado algumas luzes nos decks de combo aos quais se devem
preparar e como abordar estes decks, ou no deck de Combo a escolher para usar num PTQ de
Extended mais próximo. Para quem se prepara contra estes decks, espero ter deixado minimamente
esclarecido o modo com que os decks actuam, ou seja, o seu Auto Pilot, para que melhor se
possam preparar contra esses decks.

Espero encontrar adversários fortes no próximo PTQ Yokohama, pois dá sempre a hipótese de eu
testar um build que tenho andado a magicar…
Qualquer dúvida, questão, critica ou opinião, deixem no Fórum que eu responderei com a maior
brevidade possível.

um bom topico espero que gostem

nao sei qual e o problema sim copiei este artigo pois achei que era um bom artigo de se ver.
agora nao podes postar em artigos men criar por causa disto nao isto vai de mal a pior

copy!http://www.magicportugal.net/modules/news/article.php?storyid=101
Alterado a 27-04-2007 22:03:12 por Joaquim